Estamos numa fase de incertezas no país. O Brasil enfrenta uma das maiores crises sanitárias, e a pior epidemia que já matou milhares. Infelizmente, o presidente está ciente dos problemas e parece não se importar e não faz absolutamente nada, e ainda mente descaradamente que faz alguma coisa. Ele mente, patologicamente. Mente tanto que não sente, não tem o menor pudor em enganar seu eleitorado, seus apoiadores que confiam nele cegamente.

Resumindo, estamos praticamente sozinhos nessa luta para sobreviver e rezando para que nossos governantes tomem iniciativa para imunizar toda a população possível. Enquanto isso, como lidar com a crise? E quando sairmos dela, o que faremos, o que seremos, o que saberemos? São muitas dúvidas e poucas respostas. Eu tenho refletido muito sobre isso esses dias, e ainda com medo da possibilidade do vírus me pegar e levar a mim e minha filha desse plano. Eu rezo todos os dias para que estejamos protegidas e fazemos de tudo para fugir dos perigos.

A nossa maior meta agora, talvez seja estarmos vivos, continuarmos vivos e o fururo é incerto para todos, ou quase todos, já que os milionários tem poder aquisitivo e acesso à vacina, além de poderem irem para lugares afastados sem se preocupar em trabalhar, quanto o pobre precisa se sustentar, sustentar seus familiares, proteger seus filhos e ficam a mercê do vírus. São reféns duas vezes. Reféns do vírus, reféns dos ricos. Infelizmente. Os ricos pedem para abrir o comércio para o pobre trabalhar, enquanto isso eles estão seus carrões e aviões viajando pelo mundo. Nas carreatas pró- Bolsonaro onde pediram pela abertura dos comércios, ficou muito mais do que claro isso tudo o que estou dizendo. Só haviam carrões de luxo, gente bem vestida, loiras oxigenadas segurando cartazes e homens "machões" buzinando e gritando "Fora Dória". No fim, quando abre o comércio, essa mesma galera vai para as praias, festas, viagens, e o pobre trabalha para eles. 

Precisamos resistir, nos opor aos absurdos que vêm acontecendo no país e nos conscientizar sobre a pandemia, termos mais responsabilidade e mais empatia pelas pessoas que perderam a vida nessa pandemia. Muitos ainda irão morrer, poder ser um dos seus familiares e amigos, dos seus colegas de trabalho, da sua esposa, marido, filhos. Quanto mais rápido a gente lutar junto para conter o vírus, mais rápido a vida "normal" voltará a funcionar para todos. Não dá para ser diferente, não há outra saída, não tem outro caminho, e as experiências dos outros países nos mostram claramente que esse é o único caminho. O único.

Não vai bastar o impeachment do presidente se não tivermos a conscientização coletiva da realidde do país. E, quem sabe, cada estado agindo independente do governo federal, buscando vacinas, aplicando suas medidas na medida do necessário de cada estado e cidades, a gente consiga em passos mais largos a voltarmos à nossa normalidade perdida há mais de um ano. Quem sabe.

Por ora, é refletir e agir, pelo bem comum e empático com o nosso povo. Resistir, não aglomerar, proteger-se e proteger sua família. Acreditar na ciência é o melhor caminho agora. 

Força, Brasil.